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Jardim do Anahata

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Conhecer-se

Os quatro reinos na natureza – O Reino Mineral

11 de dezembro de 2020 by Elsbeth Willecke

Estudar e compreender os quatro Reinos da Natureza, segundo a visão da Antroposofia de Rudolf Steiner, desperta em nós um conhecimento vivo que está ao mesmo tempo fora e dentro de nós mesmos. Está incluída aí a trajetória da nossa longa evolução como seres humanos, nos aspectos físico, emocional, mental e espiritual.

Nos quatro Reinos da Natureza, o Mineral constitui a base do mundo material, o Corpo, a substância, como o portador da matéria e da forma. Numa visão lógica e racional, olhamos para o mundo mineral como algo inerte, sem vida. Mas na visão da Antroposofia, os minerais são seres que apenas se encontram num estado cristalizado de rigidez. Num passado remoto, foram formas vivas e animadas, e agora se encontram num estado adormecido em formas de matéria densa. A matéria é apenas uma das formas de energia.

Pela história da evolução do nosso planeta, sabemos que em eras passadas a Terra já foi muito menos compacta e que mundo de então era gasoso, explosivo, muito menos sólido. O que hoje percebemos à nossa volta como o Reino Mineral – cristais, gemas, pedras, minérios e metais – fazia parte de uma grande forma vivente e sensível, o planeta Terra de então.

Fazemos parte do Sistema Solar, que é um grande organismo vivo, animado e espiritualizado. Num passado muito remoto deste Espaço Cósmico, choviam “nuvens” de metais que provinham das órbitas de outros planetas do sistema. Estas “nuvens” metálicas, de consistência etérea, caíam sobre a densa massa oceânica da terra e se mesclavam ao que estivesse ali. Ao longo do tempo estes metais etéreos foram se cristalizando, se misturando à terra e criando a consistência dura de hoje.

Então, aquilo que temos hoje na natureza como o mais sólido e o menos aparentemente espiritual, é, na sua origem remota, na sua essência oculta, a cristalização de algo sutil e elevado. Já os alquimistas sabiam que “aquilo que é mais baixo corresponde e complementa aquilo que é mais elevado”.

A separação em diferentes reinos, e também em diferentes espécies, teria se dado em função da necessidade da evolução se fazer mais seletiva, separando o mais denso do menos denso, para que este último pudesse evoluir de forma mais eficiente. Deste ponto de vista, o Reino Mineral foi separado, condensado e decantado num Reino à parte do Vegetal, do Animal e do Homem, para este último evoluir mais eficientemente, mais leve e menos mineralizado.

Aqui temos a ideia, então, de que o Reino Mineral faz parte do grande processo evolutivo, é vivo e animado por si, antes integrante do todo e agora separado num item à parte. O Reino Mineral, altamente espiritualizado na sua origem, sofreu a separação, a coagulação, para os demais reinos evoluírem rapidamente.

Ao assumirmos nosso corpo físico, assimilamos a matéria mineral, primeiro por meio do corpo materno e depois pela da mãe Terra, pela nossa alimentação. Configuramos e mantemos assim o nosso corpo até que venha o processo da morte física, quando então abandonamos o corpo físico que é devolvido para a terra e partimos para um outro estado de ser.

As plantas, ao assimilarem os nutrientes minerais da terra, “vegetalizam-nos”, dinamizando-os para um estado natural superior, onde as forças etéricas, as forças da vida, atuam mais livremente do que no Mundo Mineral. Os animais por sua vez, ao assimilarem os nutrientes minerais já “vegetalizados”, os “animalizam”, enquanto nós humanos “humanizamos” os minerais.

Desde as épocas mais remotas, temos o conhecimento dos poderes curativos das pedras, dos cristais e das substâncias minerais em diferentes abordagens da medicina para a cura dos males a que estamos expostos durante a vida, e que atingem nosso corpo físico com as mais diversas doenças. Os alquimistas diziam que as gemas seriam espírito cósmico coagulado sob forma de pedra, e as comparavam às pedras de gelo que se formam a partir de uma fonte de água medicinal.

Por isso, desde tempos remotos, quando transformadas em joias eram usadas como adornos e  transformadas em amuletos eram usadas para proteção. Sempre valorizadas e admiradas pelos homens, as pedras têm o seu lugar. Muitas vezes são a causa de inveja e discórdias, mas também são símbolos de compromissos e de valorização …

Rochas

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Os quatro reinos na natureza – O Reino Vegetal

10 de dezembro de 2020 by Elsbeth Willecke

A planta é um ser intermediário entre o Reino Mineral e o Reino Animal. Isto podemos observar a partir da conformação de um vegetal que, enraizado no solo, assimila os nutrientes que precisa, elevando-os ao seu estado de ser, isto é, se elevando em direção ao Céu, buscando luz e calor. Desta forma vai ao encontro dos insetos e dos pássaros, convidando-os para o ritual da polinização e seduzindo-os, com os aromas e as cores vibrantes das flores que lhes são familiares e atraentes.

A planta é algo vivo que, em relação ao mineral, expressa e evidencia a Força da Vida. Ela germina a olhos vistos, cresce, adquire formas complexas, reage às condições do ambiente, murcha, floresce, se reproduz, respira, exala aromas, etc. Tudo expressa Vida, enquanto o mineral jaz inerte, imóvel, inflexível e frio. Assim uma planta pode ser considerada como um ser constituído de pura Vida no sentido biológico da palavra. VIDA é uma força da natureza, uma energia não material, não eletromagnética.

Na Antroposofia, estas forças da Vida são denominadas como Forças Etéricas ou Forças Formativas. Isso porque elas elaboram as formas e configuram e estrutura corpórea dos seres vivos. Uma planta é a força etérica materializada, o que podemos observar através do processo de germinação. Após o cumprimento do seu ciclo vital, a planta murcha, se desmaterializa e retorna ao Grande Etérico Universal.

As forças etéricas, como a vida mesma, necessitam de água para realizar os seus processos. Por isso onde há muita água também há abundância de diferentes formas de Vida, e onde há pouca água, no deserto, por exemplo, a Vida se recolhe.

Quando a planta volta ao mundo etérico de onde brotou, deixa para trás um “cadáver vegetal”, que é a sua estrutura seca. Esta, em última análise, é formada pelas substâncias minerais antes assimiladas pela planta.

As plantas, assim como os demais reinos, estão inseridas no Unus Mundus, junto com o Homem.

Este é um termo usado por Duns Scotus, filósofo do século 9 d.C., para denominar a Unidade Fundamental subjacente à diversidade de tudo que existe. As forças etéricas que são as plantas, tem uma enorme variedade de formas, que seguem uma sabedoria da natureza que se fundamenta nos arquétipos planetários e zodiacais e nos quatro elementos, terra, água, ar e fogo. Os alquimistas medievais usavam este insight na sua maneira de entender a natureza: a Unidade física e Suprafísica entre todas as criaturas do mundo, onde “no começo, tudo era UM”.

Tudo o que vemos e aprendemos com as plantas tem o seu equivalente dentro de nós mesmos, seja no nosso corpo, seja na nossa alma, seja no nosso espírito. Por isso Paracelsus disse: “A natureza é um ser revertido pelo avesso, mostrando-se a nossos olhos”.

É desse insight que provém a noção dos alquimistas sobre as “Signaturas”, que partia do princípio de que um processo conformativo de uma planta se revela de um sinal, uma indicação, que tem uma correspondência no processo morfológico ou fisiológico do Ser Humano.

Percebemos um grande movimento no Reino Vegetal quando observamos as inúmeras espécies, partindo de plantas mais simples, como cogumelos ou algas, sob uma forma de vida ainda como que presa ao solo, às mais complexas, como as plantas que formam flores e frutos que já alcançam o domínio do Reino dos Animais. Quando uma espécie vegetal é tocada pelas forças peculiares à formação dos Animais, ela sofre modificações que a tornam portadora de “Signaturas” que evocam formas, odores, cores, e secreções de substâncias próprias aos animais. As flores, neste sentido, são os órgãos sexuais das plantas, que podem ser coloridas, odoríferas, assumindo formas sedutoras para atrair as espécies de animais que vem polinizá-las. As espécies de plantas que desenvolveram flores ao longo de sua evolução vegetal, portanto deram um passo em direção à “animalização”.

A evolução das plantas é raramente um esquema linear e sim se parece muito mais como um salto quântico. Assemelha-se mais a criação de uma sinfonia, quando os temas se repetem e retornam de forma diferente, transformando-se, dando lugar a outros temas, somando-se e mesclando-se entre si.

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Os quatro reinos na natureza – O Reino Animal

9 de dezembro de 2020 by Elsbeth Willecke

Caracterizar um animal não é tão simples como parece. Isto porque a classificação do Reino Animal – na Escala Taxonômica Zoológica – é muito extensa. Nela encontramos formas de vida simples e unicelulares chamadas de protistas; formas intermediárias como os moluscos e outros invertebrados; formas mais elaboradas como peixes, répteis e aves, junto com a complexidade dos mamíferos, que por sua vez novamente se dividem em inúmeras ordens, espécies e tipos.

Todavia, observamos na Escala Zoológica algo parecido com a Escala Botânica. As formas mais simples – os invertebrados – tendem a se assemelhar mais com as plantas, e as formas mais complexas – os vertebrados, em especial os mamíferos – tendem a se assemelhar cada vez mais aos Humanos.

A partir da visão da Antroposofia e outras mais, o Animal é um ser dotado de anima, palavra latina que deu origem tanto ao termo animal, quanto ao termos alma, animação e ânimo.

Tradicionalmente, na Alquimia, o elemento ligado aos animais é o Ar.

Portanto, o animal é um ser vivo dotado de alma, uma entidade aeriforme, caracterizada por reagir perante o mundo através de sensações e emoções. Para que o animal possa ter sensações ele terá que ter desenvolvido segundo a sua espécie, órgãos para tal, como o sistema nervoso, por exemplo. Em função deste sistema nervoso, o animal se torna capaz de reagir emotivamente ao mundo. Ele pode sentir emoções básicas que não devem ser confundidas com sentimentos, que são atribuições exclusivas dos humanos.

As emoções básicas que um animal é capaz de sentir, assim superando um vegetal, são: medo, raiva, dor, prazer, satisfação, incômodo, etc. Os sentimentos que têm uma característica humana são formas muito mais complexas de movimentos da Alma, permeados de um intercâmbio mental. São projeções no tempo e no espaço, de um modo tal que o animal não é capaz de elaborar, como: esperança, gratidão, veneração, desesperança, temor, apreciação estética, etc. Os seres humanos podem partilhar todas estas emoções básicas com os animais, mas estes não podem partilhar plenamente com o Homem a sua espiritualidade interior, a qual deixa a Alma Humana ampliada, tornando-a mais complicada que a do animal.

Carolus Linneus, que procurou classificar todas as formas de vida segundo as diferentes escalas taxonômicas, escreveu no século 18: “os minerais existem, os vegetais existem e crescem, os animais existem, crescem e sentem”. Assim, o animal tem a capacidade de sentir o mundo e reagir. A reação do animal perante o mundo, no entanto, nunca é racional e planejada como seria a do homem, mas segue determinados padrões de comportamento, prévia e profundamente inseridos no ser e uniformes para todos os animais da mesma espécie, chamados de instintos animais.

O mistério por trás do comportamento instintivo dos animais, que faz com que as espécies tenham um comportamento padronizado como os pássaros, por exemplo, que voam aos milhares durante o dia em direção ao norte, atravessando continentes e oceanos de um modo invariável e comum, caracteriza a sua ALMA GRUPAL.

Os animais não podem criar novos padrões ou novas soluções além daquelas que a natureza já implantou e programou dentro da estrutura do seu ser.

Por que então os golfinhos e outros mamíferos cetáceos, que tem um cérebro maior e mais neurônios que o cérebro humano, não elaboram arte, filosofia, ciência, religião e não dominam o planeta como uma espécie mais inteligente? Porque, apesar de terem um cérebro maior, o que os coloca numa condição muito especial no reino animal, ainda são membros de uma alma grupal, a dos cetáceos, e não são indivíduos independentes.

Contemporâneo de Linneus, Goethe, no século 18, percebeu que existe uma unidade entre as várias espécies de animais, apesar das diferenças catalogadas por Linneus. Goethe intuiu que cada espécie animal é como se fosse parte de um Grande Todo, um fragmento de algo maior, a especialização ou particularização de um grande conjunto, sujeito a metamorfoses e a variações de todos tipos. A mesma coisa que os antigos alquimistas chamavam de microcosmos, ou seja, Anthropos – o “Homem Universal”.

Podemos então admitir que o Homem seja uma criatura central entre os animais, a forma para a qual convergem os traços de todas as espécies, como uma síntese extremamente sutil.

Este antropocentrismo de Goethe não é o mesmo que o antropocentrismo negativo e arrogante do utilitarismo materialista – o qual justifica o uso dos animais, pois estes assim julgados por esta corrente de pensamento, teriam sido criados somente para servir o Homem.

É um antropocentrismo positivo, pois busca um elo entre o Homem e os Animais considerando estes como etapas, particularizações do Homem.

O antropocentrismo materialista parte do pressuposto, ao contrário da visão de Goethe, de que há uma enorme distância, um abismo entre os dois reinos, estando o Homem não apenas no centro, mas acima, dotado do direito de desfrutar dos objetos à sua volta.

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Os quatro reinos na natureza – O Reino Humano

8 de dezembro de 2020 by Elsbeth Willecke

É muito comum a concepção de que o homem é um animal evoluído e, portanto, não deixa de ser um animal. Muito dessa ideia devemos à Darwin. Ela é análoga à afirmação de que as os animais são Plantas que evoluíram, portanto, também são plantas. Assim como os Animais não são Plantas, mesmo que tenham passado por uma etapa evolutiva caracteristicamente vegetal – como ainda são as formas mais simples de vida animal –, o Homem também não é um animal, mesmo que tenha passado por formas evolutivas equivalentes às formas de animais que vemos hoje.

É importante que saibamos enxergar o Unus Mundus, a Grande Unidade, entre todas as formas de Vida. Isto é necessário para podermos compreender como cada uma destas formas é a transformação de uma outra. Mas, por outro lado, também é importante que saibamos perceber a distinção entre uma forma de Vida e outra, para que tenhamos a consciência das diferenças qualitativas que existem entre as várias manifestações de Vida.

Por um lado, há uma grande Unidade entre o Homem e todos os outros reinos, pois como dissera Goethe, ele é a síntese de todas as espécies. O Homem reúne em si tudo aquilo que nos reinos Animal e Vegetal, se encontra separado, sob a forma de diferentes espécies. O Homem é o que os alquimistas chamavam de Microcosmos, todo um pequeno universo, uma miniatura de tudo aquilo que acontece na Grande Natureza. No Homem encontramos o seu próprio Unus Mundus.

Justamente por isso, o Homem é algo especial perante a natureza que o criou. Um Animal, uma Planta, um Mineral, serão sempre uma parte de algo maior, mas o Homem pode ser, e é, um Todo em si mesmo, embora faça parte de algo maior do que ele próprio, que é a Humanidade, que é o Universo.

O fator que faz com que o Homem seja isoladamente um Todo em si mesmo é aquilo que ele tem, e que animal algum jamais terá, a INDIVIDUALIDADE, o que quer dizer indivisível.

Um animal, como vimos, é parte de uma Alma Grupal, que configura sua espécie. Um Homem tem a sua própria Alma Individual, ao mesmo tempo em que todo o Universo se reproduz “personalizado”, através dos vários Arquétipos Cósmicos reunidos dentro dele.

A ideia que fazemos de SER HUMANO é uma aquisição bastante recente na história da Cultura Humana. Entre muitos povos antigos, os estrangeiros eram bárbaros que não pertenciam ao mundo dos Homens, ou eram menos humanos. Outros povos achavam que as mulheres não eram humanas ou eram criaturas sub-humanas.

Após as grandes navegações do século 15, quando os europeus estabeleceram colônias na Ásia e na África, nas ilhas da Polinésia, na Oceania, muitos discutiam se os nativos destes locais seriam ou não humanos, e, caso não, se seriam então antropoides. Até o Século 19, naturalistas ingleses, franceses e alemães colecionavam crânios de polinésios e africanos para o estudo de uma importante disciplina nas universidades, a anatomia animal comparada. Em alguns casos se levavam espécimes vivos para observação. Uma pequena comunidade de nativos de uma ilha da Polinésia foi inteiramente importada para os estudiosos da Europa, deixando a aldeia despovoada.

Este tipo de mentalidade colonial, de antropocentrismo racial, está também por trás dos genocídios cometidos contra as populações indígenas das Américas, na política escrava dos brancos dos séculos passados, e no antissemitismo hitlerista, entre outros absurdos.

O que, afinal, é o Homem?

Plotino, no século 1 a.C., tentou definir o Homem da seguinte maneira: “o lugar do Homem está entre os deuses e as feras; ele tende às vezes para um lado às vezes para o outro; assim alguns homens se assemelham aos deuses e outros às feras, e a maioria se mantém no centro”.

Duns Scotus, no século 9 d.C., colocou o Homem como uma síntese da Criação: “não sem razão o Homem foi denominado a oficina de todas as criaturas: de fato todas as criaturas estão nele contidas. Ele entende como um anjo, raciocina como um Homem, sente como um animal irracional, vive como um germe, constitui-se de alma e corpo e não carece de nenhuma coisa criada”.

Rudolf Steiner afirmou, perfeitamente em sintonia com as tradições ocultas de todos os tempos, que o destino futuro do Homem, seria o de tornar-se uma “décima hierarquia”, além das nove formadas pelos Anjos, Arcanjos, Arqueus, Tronos, Serafins, etc, que poderia ser denominada “Hierarquia dos Espíritos da Liberdade”. A missão do Homem seria a de insuflar o Espírito da Liberdade no Universo em futuras etapas da Criação, quando o Homem também será um Criador.

O Homem só pode ser um Espírito da Liberdade a partir do momento em que se torna Consciente, porque uma criatura inconsciente não pode optar livremente, só o pode instintivamente por necessidade da Natureza e não por escolha pessoal. Esta possibilidade humana da escolha livre e consciente foi uma aquisição evolutiva do Homem, foi justamente o que o caracterizou como HOMEM.

Assim, cidadão de dois mundos, o Mundo Natural e o Mundo Celeste, o Homem elabora seu próprio mundo, através da cultura, dos referenciais simbólicos que cria, para que assim possa se orientar e compreender o Universo tanto interior como exterior. O Homem não apenas vive, mas também, “à imagem e semelhança do seu Criador”, cria Arte, Filosofia, Ciência, Religião. Elabora regras sociais de convívio, procura a Beleza e a Verdade, o sentido real das coisas.

Ele também destrói, guerreia, assassina, serve às forças do caos e cai na mais profunda irracionalidade.

Mas o Homem também pode ser divino, artista, músico, poeta, mestre de ideias, bondoso, belo e generoso. É quando, então, o Homem é verdadeiramente Homem.

O Homem Vitruviano

Na imagem do Homem Vitruviano, de Leonardo da Vinci, podemos observar a sobreposição de dois homens com naturezas distintas – O CIDADÃO DE DOIS MUNDOS.
O Homem Cósmico, com os braços e pernas abertas dentro do Círculo, simbolizando sua natureza espiritual, e o Homem em forma de Cruz, dentro do Quadrado, simbolizando sua natureza terrena.

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