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Jardim do Anahata

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Jardim dos Sentidos

Os Cinco Sentidos - Tato, Visão, Audição, Paladar e Olfato - são um sábio arranjo do Criador (ou da Criação). Eles são um presente para nossa sobrevivência aqui na Terra. Organizados numa espécie de código para o que é Vital e Essencial, conectam nosso mundo interno com o mundo externo, trazendo informações básicas, confiáveis e, como uma bússola, nos orientam ao longo da caminhada.

O Jardim dos Sentidos tem a função de nos estimular fisicamente, através do tato, da visão, da audição, do paladar e do olfato. É uma proposta de despertar e de se orientar na Vida.

O Jardim das Texturas

8 de março de 2021 by Elsbeth Willecke

O Jardim das Texturas nos remete às nossas sensações. Com suas texturas ásperas, lisas, rugosas, pontudas, todas nos remetem ao tato. Algumas são agradáveis e sentimos prazer com o toque, enquanto outras despertam rejeição, sensações indefinidas, medos, etc.

O importante é observar quantas informações podemos ter através do contato com a pele, com as diferentes roupas, diferentes tecidos, fibras naturais, fibras sintéticas, etc. E constatar como isso amplia o conhecimento de nós mesmos e a relação que temos com os outros e com o mundo. Foi o primeiro dos cinco sentidos que registramos, ainda no útero, e que ampliamos depois de nascidos. Nos fala sobre nossa relação com a mãe. Foi com ela, através da pele, que fizemos nossas leituras de que o mundo é um lugar seguro, que estamos protegidos, que estamos bem cuidados, confiando que o mundo é bom. Pelo tato.

Ligado ao elemento terra, o tato nos dá uma informação sobre a sobrevivência no planeta, sobre a nossa casa, sobre pertencimento. Sentimos o nosso lugar através da pele, do contato, o que nos gera segurança e confiança.

Hoje é muito importante restabelecer esse contato com as árvores, com o solo, com as rochas, para fazer essa conexão com a Mãe Terra, e saber que estamos seguros, que podemos confiar, nas transformações climáticas, na nossa sobrevivência e na reorganização planetária.

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O Jardim das Cores e das Formas

8 de março de 2021 by Elsbeth Willecke

No Jardim do Anahata, quando dobramos a esquina da casa nos deparamos com o Jardim das Cores e das Formas. Como exercício, e estando atentos, podemos observar o impacto que o colorido e os diversos formatos têm sobre o emocional em nós, humanos.

Enquanto experimentamos as texturas através do tato, aqui, com cores e formas experimentamos uma sensação de alegria no coração e um deleite para os olhos. Isto se dá por conta da harmonia e da estética que flores e formas traduzem. Tudo na natureza tem um apurado senso estético, quase uma melodia, como é na música. São os olhos que levam essa mensagem ao coração e que nos trazem uma percepção das relações que existem entre a luz e a escuridão e que dão origem à cor.

As cores e as formas são um capricho, uma sedução, que a natureza tem para atrair os insetos responsáveis pela polinização e assim gerar novas sementes, para a continuidade das diferentes espécies do mundo vegetal.

O estudo da Botânica é fascinante. Ele nasceu e se desenvolveu a partir da observação das formas, das cores, do comportamento das plantas, da incidência da luz e da sombra necessárias para o seu desenvolvimento, dando origem ao que denominamos de Signatura da planta ou da flor.

Esse estudo das Signaturas definiu os princípios alquímicos da Fitoterapia, da Terapia Floral, da Homeopatia, etc.

Então, observar as flores, as cores, diferentes formas de folhas e caules pode ampliar a nossa percepção de um mundo que está sempre presente e disponível ao nosso redor. E mais, só a observação, já tem um efeito curativo trazendo harmonia e paz para o coração.

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O Jardim do Silêncio

8 de março de 2021 by Elsbeth Willecke

Andando mais um pouco pelo Jardim do Anahata chegamos ao Jardim do Silêncio. Podemos sentar ao lado de um tronco caído, com vista para um dos lagos, depois fechar os olhos, e então OUVIR.

Os ouvidos são um instrumento da percepção humana, de uma natureza muito apurada, que percebem vibrações e sons que estão à nossa volta, e nos permitem exercitar a capacidade de OUVIR.

Para ouvir precisamos de SILÊNCIO, para que a interpretação do que estamos ouvindo esteja correta. Uma escuta cheia de ruídos e interrupções faz com que a escuta seja equivocada, errônea ou truncada, por exemplo, e podemos nos enganar.

É o que acontece muitas vezes nas conversas, nos diálogos,  em que somos mal interpretados e não conseguimos nos comunicar plenamente. Ou o outro, através das palavras, consegue nos enganar. Sem a escuta apurada podemos fazer as escolhas erradas e depois nos arrepender.

Os ruídos, as interferências, são externas e internas também. Externas são mais simples de identificar, como barulho, música muito alta, um ambiente conturbado. Os ruídos internos estão ligados às nossas emoções, com nossos valores, com nosso sistema de crenças, portanto muito mais complexos, mais difíceis de interpretar. Isso requer treinamento, escuta.

Exigem de nós autoconhecimento, observação e o desenvolvimento de uma escuta interna. Quando fazemos o exercício da escuta interna, isto é, ouvir e observar o que se passa dentro de nós, melhoramos a capacidade e a saúde física do ouvido físico também. A organização interna naturalmente leva a uma melhor escuta fora, do outro, do mundo, do todo.

Como conseguimos essa escuta interna, como conseguimos silenciar nossa mente tagarela, nossos medos, as preocupações e as angústias que nos parecem tão reais? Através da meditação, fechando os olhos, se voltando para dentro, prestando atenção na respiração. Simplesmente, inspirando e expirando, deixando os pensamentos fluírem. Como se você estivesse assistindo a um filme. Esses pensamentos começam a diminuir, e começam a surgir espaços entre eles. Essas pausas nos levam para um outro estado da consciência, semelhante ao estado de consciência antes do sono profundo. É esse estado meditativo que restabelece nosso equilíbrio, nos dá novo ânimo e possibilita que, muitas vezes, saiamos dali com alguma solução para um problema. Esta solução vem dessa escuta interior, de um lugar de sabedoria que todos trazemos dentro de nós.

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O Jardim dos Sabores

8 de março de 2021 by Elsbeth Willecke

Continuando nossa caminhada pelo Jardim do Anahata, chegamos ao Jardim dos Sabores. Instalado perto do poço e da composteira, logo percebemos como os vegetais que nos servem de alimento precisam de água, em primeiro lugar, e de nutrição também. Não são simplesmente alimentos, são seres vivos que sem os devidos cuidados não se desenvolvem. Assim como os humanos, que também precisam de muita água para não desidratar.

São os alimentos que nos remetem aos mais diferentes sabores, às lembranças da infância, que experimentamos através da boca, do paladar, das papilas da língua. Estas são como uma triagem do que vamos comer, do que nos faz bem. Com um paladar bem afinado, seguramente não vamos ingerir algo tóxico ou não apropriado para nossa digestão. Lembrando que a digestão começa com a ingestão dos alimentos, onde predomina uma escolha, entre o que comer e o que não comer, e o quanto comer! Melhor ainda, se esta escolha for consciente e, antes de cada refeição, criarmos o hábito de fazer uma pequena oração de agradecimento pela cadeia de pessoas envolvidas na sua produção, que fizeram o alimento chegar na nossa mesa.

Igualmente uma reverência ao planeta, à Mãe Terra que provê o nosso sustento. Todo alimento que a Terra produz é de natureza espiritual. Precisa ser tratado como tal, com reverência, sem desperdiçar e sem acumular, para que não venha a faltar.   

Os sabores fazem parte de um processo seletivo que, junto com as cores e os aromas, abrem o apetite para nos alimentarmos corretamente.

Então, no Jardim dos Sabores, que é a nossa horta, a variedade das hortaliças plantadas, das folhas, dos tubérculos, das leguminosas, é de extrema importância, além do calendário anual, para termos colheita farta e diversidade de alimentos ao longo do ano. O Jardim dos Sabores nos remete a uma nova consciência sobre a qualidade dos alimentos. Faz com que prestemos mais atenção ao escolher melhor as compras do mercado e da feira. Prestamos mais atenção na aparência dos alimentos que nos falam do prazo de validade e também valorizamos as frutas e legumes de cada estação.

Hoje temos um interesse cada vez maior em para fazer hortas caseiras, mesmo em espaços reduzidos como em apartamentos. Isso leva a um exercício saudável, porque damos um importante passo de volta às nossas origens. Aprendemos muito com uma horta e o exercício de cuidar e colher gera uma grande alegria no coração, que, sem dúvida, é benéfica e terapêutica para nossa saúde. Como consequência, nos sentimos ainda mais bem cuidados.

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O Jardim dos Aromas

8 de março de 2021 by Elsbeth Willecke

Dentro do Jardim do Anahata, o Jardim dos Aromas fica num cantinho especial. Existe um pequeno banco debaixo de uma roseira, num lugar onde se cruzam as linhas que ligam os quatro pontos cardeais: norte, sul, leste, oeste.

Ao sentarmos ali com o sol alto, podemos sentir o cheiro das inúmeras ervas que ali se misturam e criam uma sinfonia de aromas. É uma vivência deliciosa e reconfortante, descobrir os diversos cheiros, da hortelã, da menta, da lavanda, do alecrim, da malva, do boldo e muito mais. Ficamos envoltos nos aromas, numa experiência quase etérea.

Os cheiros, os aromas, têm um grande poder, e podem estabelecer um registro de conexão com o passado de alguma vivência, que, quase como mágica, nos remete àquela situação vivida trazendo-a para o presente.

Foi o segundo sentido que desenvolvemos, também com a mãe. O cheiro cria um vínculo muito forte com uma pessoa, um lugar ou uma situação. Podemos observar nos animais como a mãe reconhece o filhote pelo cheiro e vice-versa.

A fitoterapia, os florais, o estudo das diferentes propriedades dos chás ou a cerimônia de servir um chá são atividades que fazem bem para o coração, cuja informação chega a nós através do olfato.

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